quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Curso "Principios e Métodos da Autoeducação" - Olavo de Carvalho

Olá amigos e inimigos.

Eu sou o Mible e quero provar que é possivel estudar de uma forma muito mais interessante, fora da escola. Pra provar isso, iniciei uma jornada de estudos de forma autodidata, sobre diversos assuntos que me interessam. Se você se interessou por esta proposta, seja muito bem vindo e sinta-se livre pra acompanhar este blog onde registro meus passos neste caminho.

Tive que dar uma pausa na minha jornada de autoeducação por problemas pessoas, mas já estou de volta e mais do que nunca, sedento por conhecimento. E por falar em autoeducação, eu quero compartilhar aqui o que achei na internet buscando por mais técnicas de estudo: o curso Principios e 
Métodos da Autoeducação, do Olavo de Carvalho.

Olavo de Carvalho é uma figura interessante. É extremamente controversa amado por uns, odiado por outros. Ele chega a ter seguidores (apelidados pelos críticos de "olavetes", termo que acabou sendo adotado por eles com orgulho) que quase o colocam no estado de ídolo intocavel da saberdoria. A verdade é que Olavo é humano como qualquer outro, e se ele acertou muitas coisas, ele também errou muitas coisas. 

O curso que estou disponibilizando aqui também segue esse principio: assiti o curso completo e vi que tem coisas que servem pra mim, e coisas que não. Se o curso é de fato bom, não vou dizer. Não quero ficar palpitando aqui. Façam download e vejam por si mesmos.

Informações do curso, segundo o autor:


Tendo tido excelentes professores, como Stanislavs Ladusãns, s.j., em filosofia, Juan Alfredo César Müller em psicologia, Martin Lings em religiões comparadas, não posso me gabar de ser propriamente um autodidata, embora alguns de meus detratores mais enfezados usem essa palavra, em sentido pejorativo, para aludir ao fato de que a maior parte do meu aprendizado se deu fora de qualquer programa oficial e sem onihil obstat dos semi-analfabetos que os diplomaram.
Qualquer que seja o caso, fui adquirindo, ao longo de méio século de estudos, algumas técnicas, preceitos e truques que aos poucos se organizaram, quase que espontaneamente, numa espécie de arte ou quase ciência. É o homeschooling para adultos – a última saída que resta para os estudantes sérios num país onde 38 por cento dos alunos das universidades não sabem ler nem escrever e ninguém vê nisso nada de escandaloso.
Meio século atrás, a educação brasileira já dava sinais do descalabro em que iria se transformar. Esse fenômeno acabou por me atingir pessoalmente, quando o colégio em que estudava, instituição então muito respeitada, se fundiu com outra escola, uma péssima escola, entrando rapidamente num estado de confusão degradante. Foi isso que me despertou para o fato de que, se quisesse aprender alguma coisa, teria de fazê-lo por meu próprio esforço.
Por uma feliz coincidência, quando isso aconteceu eu já tinha um certo hábito de ler livros sobre educação, no mínimo para poder aferir, mediante comparações, a profundidade da miséria pedagógica em que íamos naufragando. Essas leituras impediram que eu caísse no erro número um do autodidata usual, que é o de mergulhar em leituras desordenadas, na vã esperança de suprir, pela quantidade de informações, a ordenação intelectual faltante (ordenação que, é claro, as universidades brasileiras também jamais lhe fornecem). Por volta dos dezessete anos, eu já havia concebido um plano de estudos ao qual, malgrado inúmeras alterações e acréscimos posteriores, me mantive regularmente fiel até hoje. Esse plano baseava-se nos exemplos de educadores bem sucedidos e em programas de ensino vigentes nas melhores escolas secundárias – e algumas universitárias – desde o começo do século XIX.
A realização do plano caminhou, ao longo dos anos, pari passucom a constituição e organização da minha biblioteca pessoal, concebida desde aquela época segundo um plano bem definido, que hoje se encontra praticamente realizado.
Revendo minha experiência, acreditei que podia condensá-la num conjunto de preceitos e sugestões para uso da multidão de estudantes famintos de conhecimento, que o sistema de ensino brasileiro deixa no total desamparo. Anos atrás, cheguei a sugerir à Fundação Odebrecht, para a qual fazia alguns trabalhos na ocasião, a publicação de um “manual do autodidata”, que seria, para a marginalizada e desprezada comunidade dos estudantes sinceros no nosso país, algo como uma caixa de primeiros socorros intelectuais.
Este curso constitui-se, em parte, de idéias concebidas para aquele manual, que acabou jamais sendo publicado. Acrescento-lhes, é claro, muita coisa que aprendi depois, sobretudo desde a minha mudança para os EUA, país que é o paraíso do comprador de livros. Tenho a certeza de que o pacote de técnicas e sugestões que vou lhes apresentar aqui dará um formidável impulso ao esforço de aprendizado dos que vierem a assistir a estas aulas, constituindo mesmo para alguns – espero – a descoberta de um potencial intelectual muito maior do que jamais imaginaram possuir.



DOWNLOADS
Aula 1 – Educação e auto-educação
Aula 2 – Pesquisa bibliográfica e auto-educação
Aula 3 – Leitura, assimilação e meditação
Aula 4 – Conhecimento e autoconsciência
Aula 5 – Plano de estudos e plano de vida
Aula 6 – A sobrevivência do estudante sério num ambiente intelectualmente hostil

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